Essas 11 leis brasileiras vão fazer você duvidar que são reais, confira!
O Brasil é um país conhecido por sua criatividade — e, às vezes, essa imaginação ganha forma em textos de lei.
Em várias cidades, normas municipais foram criadas com justificativas que vão do bizarro ao cômico, incluindo a proibição de melancia, a regulamentação de mochilas e até tentativas de banir chuvas e relâmpagos.
Por mais surreal que pareça, essas leis existiram (ou ainda existem) e mostram como o inusitado pode encontrar espaço até mesmo na esfera legislativa.
Ainda que muitas dessas regras tenham sido ignoradas ou revogadas com o tempo, elas chamam atenção pela falta de embasamento técnico e pelo caráter improvisado com que foram criadas.

Leis que parecem piada, mas foram reais
Em Rio Claro (SP), por exemplo, uma lei de 1894 proibiu o consumo de melancia, por medo de que a fruta transmitisse doenças como febre amarela e tifo.
Décadas depois, a mesma cidade proibiu a existência de formigueiros nos quintais, sob pena de multa. Em Barra do Garças (MT), a ousadia chegou ao espaço sideral: a cidade criou um “discoporto”, uma pista oficial para pouso de naves alienígenas.
Outras normas surpreendem pelo excesso de zelo: Pouso Alegre (MG) estipulou multa de R$ 500 para quem errasse o português em faixas e outdoors, e em Sorocaba (SP), uma lei obriga médicos a escreverem de forma legível.
Já em Bocaiúva do Sul (PR), houve até a proibição temporária da venda de preservativos, na tentativa de estimular o crescimento populacional.
Criatividade, exageros e críticas populares
Algumas propostas ultrapassaram os limites do razoável. Em Aparecida (SP), houve uma tentativa de proibir o uso de minissaias, que rendeu ao prefeito o apelido de “Zé Louquinho”.
Na mesma cidade, foi apresentada uma proposta para proibir chuvas, trovões e raios, em tom de protesto contra cobranças por soluções impossíveis para enchentes.
Em São Luís (MA), máscaras foram vetadas no Carnaval, gerando polêmica por tentar coibir crimes à custa da tradição cultural.
Essas leis, ainda que muitas vezes não tenham saído do papel, mostram como a criatividade dos legisladores pode ultrapassar os limites da lógica — e transformar o absurdo em documento oficial.