O mito da gasolina: Por que NUNCA deve encher o tanque até o fim
Com o constante aumento no preço dos combustíveis em 2025, muitos motoristas têm adotado a prática de abastecer apenas pequenas quantidades.
A ideia é simples: gastar menos em cada parada. Mas será que isso realmente compensa? Especialistas da indústria automobilística, incluindo montadoras como a Toyota, indicam que o hábito pode, na verdade, trazer prejuízos ao veículo — e não economia.
A recomendação técnica é clara: abastecer sempre até o tanque cheio. E há razões físicas e mecânicas por trás disso.

Tanque vazio facilita a evaporação do combustível
Quando o tanque está apenas parcialmente abastecido, sobra mais espaço para o ar circular em seu interior. Esse “espaço vazio” favorece a evaporação do combustível, principalmente nos dias mais quentes. Isso significa que, sem perceber, parte do combustível vai se perdendo no ar — mesmo com o carro parado.
Além disso, essa evaporação compromete o desempenho do motor, que precisa trabalhar mais para manter a eficiência. Com o tempo, esse esforço extra pode gerar desgaste em componentes do sistema de combustão.
Peso do tanque cheio não interfere no consumo
Muitos motoristas ainda acreditam que rodar com o tanque cheio aumenta o consumo por causa do peso adicional. No entanto, especialistas desmentem esse mito. O impacto é tão pequeno que não compensa a perda causada pela evaporação em tanques com pouco combustível.
A recomendação vale para todos os veículos com motor a combustão, independentemente da cidade, do tipo de combustível ou das condições de trânsito.
Outras práticas que ajudam a economizar
Além de manter o tanque sempre cheio, outras atitudes também fazem diferença. Condução suave, evitar arrancadas bruscas, verificar a pressão dos pneus e planejar rotas são práticas simples que ajudam a economizar combustível e ainda reduzem o desgaste do carro.
Evitar manter o motor ligado parado para “aquecer” também é um erro comum. O ideal é que ele aqueça com o carro já em movimento.