Quanto de carne é preciso comer para não ficar no prejuízo durante um rodízio? confira!
Ir a um rodízio de carne é, para muitos brasileiros, um verdadeiro evento gastronômico. Mas será que o que você come justifica o valor que paga?
Com o quilo médio da carne custando cerca de R$ 40 no açougue e o preço de muitos rodízios girando em torno de R$ 70 por pessoa, fica a dúvida: quanto de carne você precisa comer para não sair no prejuízo?
A resposta depende de algumas variáveis — e não envolve apenas o apetite, mas também atenção às estratégias que os restaurantes usam para fazer com que você coma menos carne do que imagina.

O cálculo é simples, mas poucos fazem
Se pensarmos apenas no custo da carne, um rodízio de R$ 70 equivale a 1,75 kg de carne comprada a R$ 40 o quilo.
Ou seja, para “empatar” financeiramente, você precisaria consumir quase dois quilos de carne pura, o que é algo bem difícil para a maioria das pessoas em uma única refeição.
Mas claro: ninguém vai a um rodízio com uma balança na mão. Além disso, o valor do rodízio cobre mais do que a carne em si — há o atendimento, variedade de cortes, buffet, sobremesas e até bebidas em alguns casos.
Ainda assim, se o objetivo é sentir que o valor valeu a pena, é importante saber como aproveitar melhor o que é oferecido.
Cuidado com as armadilhas do buffet e com os acompanhamentos
Um dos grandes “vilões” para quem quer comer bem em um rodízio é o buffet de acompanhamentos. Arroz, massas, saladas e até petiscos como pão de alho e batata frita são deliciosos, mas enchem o estômago rápido e reduzem o espaço para a carne — que é o verdadeiro foco do rodízio.
Além disso, cortes mais simples e baratos geralmente são oferecidos com mais frequência no início. Já as carnes nobres, como picanha ou cordeiro, demoram mais a passar, justamente porque são mais caras.
Ficar atento à ordem do serviço e evitar exageros no buffet pode ser a diferença entre curtir a experiência e sair no prejuízo.
No fim das contas, o ideal não é apenas comer em quantidade, mas com inteligência. Aproveitar os melhores cortes, comer devagar e saber o que realmente compensa é a chave para transformar o rodízio em uma experiência satisfatória — tanto para o paladar quanto para o bolso.