O chá MILAGROSO que acaba com dor de estômago em 15 minutos
Sentir dor no estômago é mais comum do que se imagina. E, em busca de alívio, muita gente recorre aos chás — uma solução natural e prática que atravessa gerações. Mas entre tantas opções disponíveis, qual delas realmente funciona quando o desconforto aparece?
Segundo o nutricionista Matheus Maestralle, existe uma infusão que se destaca pela eficácia e segurança: o chá de camomila. Considerado o número um por especialistas, ele atua não apenas no alívio da dor, mas também na causa por trás do incômodo, como estresse e ansiedade.
Se você está buscando um aliado natural para acalmar o estômago, este texto é para você. A seguir, veja por que a camomila é tão indicada e conheça outras ervas que também merecem espaço na sua rotina de cuidados.

Camomila: calmante natural que cuida do estômago e da mente
A camomila, da planta Matricaria recutita, é reconhecida por seus efeitos calmantes e anti-inflamatórios. Segundo o nutricionista, ela pode ser consumida até mesmo em jejum, algo que nem todo chá permite. Sua ação suave no organismo ajuda a reduzir a acidez e aliviar desconfortos gástricos.
Além disso, a camomila também tem um leve efeito analgésico, que contribui para amenizar cólicas e dores de estômago causadas por tensões emocionais ou má digestão. É uma infusão segura para a maioria das pessoas e excelente para ser incluída na rotina.
O chá também age sobre o sistema nervoso, o que o torna ainda mais eficaz para casos em que o problema digestivo está ligado à ansiedade, estresse ou noites mal dormidas. Ou seja, é um tratamento natural completo — corpo e mente se beneficiam juntos.
Por ser de fácil preparo e sabor suave, a camomila acaba sendo uma excelente opção para quem está começando a explorar os benefícios dos chás medicinais. E o melhor: é facilmente encontrada em mercados, farmácias ou lojas de produtos naturais.
Outras ervas eficazes para aliviar dores no estômago
Embora a camomila seja a mais indicada, existem outras opções que podem complementar o cuidado digestivo. A erva-doce, por exemplo, é excelente para reduzir gases, estufamento e auxiliar na digestão, principalmente após refeições pesadas.
A espinheira-santa se destaca entre as que têm ação cicatrizante na mucosa do estômago, sendo indicada para gastrite, refluxo e úlceras. Já o chá de boldo auxilia na digestão de gorduras e no funcionamento do fígado, mas deve ser usado com moderação, pois pode ter efeito laxativo se consumido em excesso.
A melissa, também chamada de cidreira, oferece um efeito calmante e é ótima para quadros de ansiedade. Ela ainda ajuda no controle de cólicas e inchaços. A hortelã, por sua vez, é eficiente para aliviar gases e dores, mas deve ser evitada por quem tem refluxo.
A escolha da erva deve sempre considerar os sintomas específicos e, de preferência, ser orientada por um profissional. Afinal, mesmo os chás mais naturais podem ter contraindicações em determinados casos.
Atenção aos chás que podem agravar o problema
Nem todo chá é bem-vindo quando o estômago está sensível. O nutricionista alerta sobre as infusões que devem ser evitadas, principalmente em momentos de dor ou azia. Chás com cafeína, como o verde e o preto, podem irritar ainda mais a mucosa gástrica.
Alimentos ultraprocessados, bebidas alcoólicas, frituras e laticínios também agravam o problema, e devem ser evitados em conjunto com o cuidado fitoterápico. Em casos assim, o chá, por melhor que seja, pode não ter o efeito desejado se a alimentação continuar desregulada.
Um exemplo curioso é o gengibre. Embora muito usado, ele é mais indicado para náuseas e indigestão leve, especialmente após refeições que “não caíram bem”. Porém, não deve ser consumido em jejum ou por gestantes sem recomendação médica.
Por fim, o alerta mais importante: dores persistentes ou intensas devem ser avaliadas por um médico. Os chás são ótimos aliados, mas não substituem diagnóstico profissional nem tratamentos quando há doenças mais graves envolvidas.