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Creatina faz MILAGRE além dos músculos: Novo estudo revela poder contra depressão severa!

Você provavelmente já ouviu falar da creatina como um dos queridinhos das academias. Conhecida por impulsionar o desempenho físico, esse suplemento é amplamente utilizado por quem busca força, explosão muscular e melhores resultados nos treinos. Mas o que poucos sabem é que seus benefícios vão além do universo fitness.

Nos últimos anos, a creatina vem chamando a atenção de pesquisadores por seus potenciais efeitos sobre o cérebro. Isso mesmo: de acordo com estudos recentes, ela pode ter influência positiva sobre o humor, a cognição e até auxiliar no tratamento de transtornos mentais, como a depressão.

Ainda estamos nos estágios iniciais dessa descoberta, mas os resultados são promissores. O cérebro, assim como os músculos, também consome energia intensamente — e é aí que a creatina pode fazer a diferença. Mas calma, vamos entender isso melhor ao longo deste artigo.

Saiba outros usos para a creatina | Foto de Aleksander Saks na Unsplash

Mais que músculos: como a creatina atua no cérebro

A creatina é uma substância produzida naturalmente pelo corpo e também presente em carnes e peixes. No formato de suplemento, ela é conhecida por ajudar na produção rápida de energia, principalmente durante atividades físicas de alta intensidade.

Contudo, essa capacidade de fornecer energia não beneficia apenas o corpo. O cérebro também utiliza a creatina em seu metabolismo energético, especialmente em situações de estresse mental e emocional. Isso despertou o interesse científico para investigar suas possíveis aplicações na saúde mental.

Pesquisadores observaram que baixos níveis de energia cerebral estão ligados a quadros de depressão. Como a creatina pode melhorar essa disponibilidade energética, ela passou a ser estudada como uma opção complementar aos tratamentos tradicionais.

Além disso, há evidências de que a creatina ajuda na regulação de neurotransmissores e potencializa a ação de antidepressivos. Tudo isso sem efeitos colaterais graves, tornando-a uma candidata promissora na psiquiatria nutricional.

Estudos revelam efeitos positivos no combate à depressão

Em um estudo publicado no American Journal of Psychiatry, mulheres com depressão que suplementaram com creatina, junto a antidepressivos, tiveram uma redução de 32% nos sintomas. Esse número é impressionante, principalmente quando comparado ao grupo que não usou a creatina, cuja melhora foi de apenas 3%.

O uso combinado se mostrou seguro, com efeitos colaterais leves como inchaço ou desconforto gastrointestinal — semelhantes aos já conhecidos por atletas que utilizam a substância. Isso indica que a creatina pode ser bem tolerada por grande parte das pessoas.

A explicação está no aumento da fosfocreatina no cérebro, uma substância que colabora para manter o equilíbrio energético necessário para o bom funcionamento da mente. Com mais energia, há mais estabilidade emocional e melhor processamento cognitivo.

Ainda que os estudos sejam animadores, os próprios cientistas reforçam que a creatina deve ser vista como uma aliada, e não como um substituto aos tratamentos médicos convencionais.

Suplementação consciente e orientação profissional são essenciais

Apesar de ser um suplemento barato, acessível e encontrado facilmente no mercado, a creatina não deve ser usada sem critério. É importante lembrar que sua suplementação deve ser acompanhada por um profissional de saúde, especialmente em casos de uso de medicamentos ou histórico de distúrbios mentais.

Muita gente se empolga com os benefícios e começa a usar por conta própria, mas o ideal é conversar com um médico ou terapeuta antes de iniciar qualquer suplementação. Isso garante segurança e evita possíveis interações com outros tratamentos.

A saúde mental é complexa e exige uma abordagem multifatorial. A combinação entre alimentação adequada, exercícios físicos, terapia e, se necessário, suplementos como a creatina pode ser extremamente benéfica.

Se você está buscando alternativas para melhorar seu bem-estar emocional, vale considerar essa possibilidade com acompanhamento profissional. A ciência continua avançando e trazendo novas perspectivas — e a creatina pode ser uma delas.

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