Ilha submersa recém-descoberta pode revolucionar a economia do Brasil
Nas profundezas do Oceano Atlântico, a cerca de 1.200 km da costa brasileira, algo surpreendente foi encontrado — mas poucos sabem o impacto que essa descoberta pode ter. Um estudo recente da Universidade de São Paulo (USP) revelou a existência de uma antiga ilha submersa, cuja área é comparável à da Islândia, e que pode mudar para sempre a história econômica, geopolítica e ambiental do Brasil.
Mas, embora a notícia pareça saída de um filme de ficção científica, ela tem bases sólidas e científicas, levantando hipóteses que vão desde migrações humanas pré-históricas até a ampliação das fronteiras marítimas brasileiras.
Mas quais são essas implicações? Como a descoberta pode afetar a economia nacional? E quais desafios o Brasil terá pela frente para aproveitar esse patrimônio? Confira a análise detalhada a seguir.

Ilha submersa gigante pode reescrever a história geológica e cultural do Brasil
Localizada a cerca de 650 metros abaixo do nível do mar, essa ilha apresenta um solo avermelhado semelhante ao encontrado em regiões brasileiras.
Isso levanta a hipótese intrigante de que povos antigos possam ter habitado ou visitado a ilha antes da elevação dos oceanos, uma ideia que mexe com nossa compreensão sobre as rotas migratórias e o desenvolvimento cultural na América do Sul.
Mas essa possibilidade vai além da arqueologia. Estudar essa formação geológica pode ajudar a entender melhor as mudanças tectônicas e climáticas que moldaram o relevo do Atlântico Sul e, consequentemente, o continente brasileiro.
Mas ainda há muito a ser investigado. Pesquisadores da USP e de outras instituições brasileiras e internacionais trabalham para mapear a ilha e analisar amostras, abrindo um novo capítulo para a ciência nacional.
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Descoberta pode ampliar zona econômica exclusiva e fortalecer a soberania brasileira
Mas as consequências não param no campo científico. A existência da ilha submersa pode alterar significativamente as fronteiras marítimas do Brasil, ampliando sua Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que determina os direitos exclusivos sobre exploração de recursos naturais.
Incorporar oficialmente essa ilha pode aumentar a área sob jurisdição brasileira em milhares de quilômetros quadrados, fortalecendo o país em negociações internacionais sobre exploração oceânica e preservação ambiental.
Mas essa ampliação também exige responsabilidade: a gestão desse território ampliado requer legislação atualizada, fiscalização rigorosa e cooperação internacional para evitar conflitos e garantir a sustentabilidade.
Mas o ganho geopolítico é claro: o Brasil pode se tornar uma potência ainda maior no cenário marítimo global.
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Potencial econômico promissor, mas com desafios ambientais e regulatórios
Mas o aspecto mais atraente para a economia brasileira está nos recursos minerais presentes na região da ilha. Minerais estratégicos como ferro e manganês, vitais para a indústria siderúrgica e tecnológica, estão concentrados nesse solo submarino.
Mas explorar esses recursos não é simples. O Brasil precisa investir em tecnologias de mineração sustentável para evitar danos irreversíveis aos ecossistemas marinhos, que são frágeis e essenciais para a biodiversidade global.
Além disso, será necessário um arcabouço legal robusto para garantir o uso responsável dos recursos, impedir a exploração predatória e assegurar que o desenvolvimento econômico caminhe lado a lado com a proteção ambiental.
Mas, se bem conduzida, essa exploração pode reduzir a dependência brasileira de importações estratégicas, aumentar a segurança energética e econômica e gerar empregos e renda para o país.