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Quase NINGUÉM acerta: A pergunta de MEIO MILHÃO que vai te deixar surpreso

Poucas coisas prendem tanto a atenção do público quanto um game show bem construído. Ainda mais quando envolve perguntas desafiadoras e a chance de ganhar uma fortuna ao vivo na televisão. É o tipo de programa que nos faz segurar a respiração, torcer por desconhecidos e até testar nossos próprios conhecimentos.

No Brasil, esse papel é cumprido com maestria pelo quadro “Quem Quer Ser Um Milionário?”, exibido no Domingão com Huck. A cada edição, o suspense aumenta conforme os participantes avançam rumo ao prêmio máximo de R$ 1 milhão.

E foi exatamente isso que aconteceu com o advogado Gabriel Coimbra, que chegou longe, mas foi surpreendido por uma pergunta que deixou boa parte do público perplexa — e mostrou como o conhecimento histórico pode ser traiçoeiro até para os mais preparados.

Esta é a pergunta de meio milhão que quase ninguém consegue responder | Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

A pergunta que fez um participante desistir de R$ 1 milhão

Gabriel Coimbra, de 24 anos, estava confiante quando chegou à fase da pergunta de R$ 500 mil. Já havia garantido R$ 300 mil, e o próximo passo era arriscado: acertar para dobrar o valor ou errar e sair com bem menos. O dilema era real.

A pergunta, porém, não era nada simples: “Qual destas invenções é atribuída ao padre brasileiro Landell de Moura?”. As alternativas? A: Guitarra elétrica, B: Torradeira, C: Máquina de escrever elétrica, e D: Rádio.

Com dúvida entre as opções, Gabriel cogitou a alternativa C, mas preferiu não arriscar. E fez bem: a resposta correta era a alternativa D — rádio. Com essa decisão, ele garantiu o valor acumulado e saiu do programa com R$ 300 mil no bolso.

O episódio chamou atenção nas redes sociais e levantou um debate curioso: por que quase ninguém conhece a história desse padre-inventor brasileiro?

Landell de Moura: o gênio esquecido da ciência brasileira

A resposta da pergunta poderia ter passado batida, mas por trás dela existe uma história fascinante. Landell de Moura foi um padre gaúcho que, no final do século XIX, realizou transmissões de voz e som por ondas de rádio, muito antes de Marconi ser reconhecido mundialmente por esse feito.

Em 1899, Landell fez demonstrações públicas de seus experimentos. Mesmo assim, enfrentou descrença, falta de apoio e até resistência da Igreja. No Brasil, foi tratado como charlatão por muitos e teve seus equipamentos destruídos.

Apesar disso, ele registrou patentes nos Estados Unidos, tentando proteger suas invenções. Ainda assim, o nome que entrou para os livros de história foi o do italiano Marconi, que mais tarde receberia o Prêmio Nobel de Física.

A trajetória de Landell de Moura mostra como o Brasil já teve grandes mentes na ciência, mas que, por falta de apoio, acabaram esquecidas — até serem resgatadas por uma pergunta no horário nobre da TV.

Um momento de tensão, uma lição de prudência

A escolha de Gabriel em parar e não arriscar mostrou que, às vezes, saber recuar também é uma forma de vitória. Em meio ao nervosismo, câmeras e milhões de espectadores, ele tomou uma decisão racional e saiu com um excelente prêmio.

O episódio serviu não apenas como entretenimento, mas também como alerta sobre o quanto ainda desconhecemos a nossa própria história. Landell de Moura, por exemplo, foi pioneiro mundial nas telecomunicações — e quase ninguém sabe disso.

Além da emoção do jogo, o “Quem Quer Ser Um Milionário?” tem o mérito de reacender curiosidades e dar visibilidade a nomes apagados pelo tempo. Muitas vezes, o conhecimento não está só na resposta certa, mas na reflexão que ela provoca.

E, para Gabriel, fica o orgulho de ter feito uma bela participação — e o alívio de ter tomado a decisão certa no momento certo.

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