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Brasileiro cria MATERNIDADE FAKE nos EUA – e ganha MILHÕES com bebês de mentira!

Eles não choram, não crescem, mas estão encantando cada vez mais pessoas — e movimentando um mercado milionário. Os bebês reborn, bonecas hiper-realistas feitas à mão, deixaram de ser apenas um nicho excêntrico para se tornarem um verdadeiro fenômeno nas redes sociais e no comércio eletrônico.

Segundo reportagem exibida no Fantástico, algumas artesãs, chamadas carinhosamente de “cegonhas”, chegam a faturar até R$ 300 mil por mês com a venda dessas bonecas. O interesse aumentou ainda mais após a repercussão do documentário “Bebês Reborn Não Choram”, de Chico Barney.

Mas esse sucesso não se limita ao Brasil. Lá fora, especialmente nos Estados Unidos, empreendedores já estão criando experiências imersivas e espaços temáticos em torno do universo reborn — mostrando que essa tendência veio para ficar.

Este brasileiro ficou milionário fazendo isso, entenda | Imagem de manusama por Pixabay

O realismo das bonecas que despertam emoções

Os bebês reborn são produzidos com um nível de detalhe tão alto que, à primeira vista, podem facilmente ser confundidos com um recém-nascido de verdade. Olhos de vidro, pele com textura, peso semelhante ao de um bebê e até veias pintadas manualmente são parte do processo artístico.

Essa atenção aos detalhes cria uma conexão emocional poderosa. Muitas pessoas compram os reborns por razões afetivas: para lidar com perdas, realizar sonhos de maternidade ou apenas por amor ao realismo e à arte envolvida na criação.

A artista Alana Nascimento, uma das principais “cegonhas” do Brasil, contou em entrevista que já fatura até R$ 300 mil por mês. Segundo ela, o segredo está na personalização e na entrega de um produto que emociona e encanta desde o primeiro contato.

A demanda crescente tem chamado a atenção da mídia e do público geral, levando esse mercado de nicho a um novo patamar. E com isso, as artesãs estão ganhando visibilidade como verdadeiras artistas — e também como empreendedoras de sucesso.

Negócio em expansão: do ateliê às experiências imersivas

O empresário brasileiro Richard Harary foi um dos primeiros a apostar no potencial comercial dos reborns fora do Brasil. Em 2018, ele introduziu as bonecas em sua loja MacroBaby, na Flórida, com uma proposta diferente: unir comércio e experiência.

Foi aí que nasceu a Maternidade de Bonecas, uma espécie de hospital cenográfico onde os bebês reborn são “entregues” aos novos pais em um ritual que simula uma maternidade real. A proposta virou um dos grandes atrativos da loja.

A ideia era oferecer algo além do produto: uma vivência emocional e inesquecível. E deu certo. A maternidade virou um ponto turístico para famílias, curiosos e até colecionadores, ampliando o alcance da marca.

Com isso, Harary ajudou a transformar a compra de um reborn em um evento especial — algo que vai além do objeto e toca diretamente o emocional do consumidor.

Tendência ou fenômeno duradouro?

Apesar da ausência de dados consolidados sobre o setor, os sinais são claros: o mercado reborn está em plena expansão. E mais do que uma moda passageira, tudo indica que estamos diante de um segmento com potencial de consolidação.

A internet tem sido um grande impulsionador desse movimento. Redes sociais, vídeos de “partos reborn” e unboxings acumulam milhões de visualizações, aproximando o público das artistas e despertando o desejo de compra.

Além disso, o caráter artesanal e personalizado das bonecas reforça um diferencial difícil de competir no mundo dos brinquedos em massa. Cada peça é única, feita sob medida para cada cliente — o que agrega valor emocional e financeiro.

Seja como expressão artística, produto terapêutico ou item de coleção, os reborns estão conquistando espaço e transformando o dia a dia de quem os produz e de quem os adota. E, ao que tudo indica, esse é só o começo.

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