Mascar chiclete faz ISSO com seu corpo – e ninguém te avisou!
Mascar chiclete é um hábito comum em diversas faixas etárias e costuma estar associado ao frescor do hálito ou ao alívio da ansiedade.
No entanto, o que muita gente não sabe é que essa prática tem impactos que vão além da boca. Enquanto traz alguns benefícios comprovados, também pode gerar efeitos negativos quando o consumo é exagerado ou feito de maneira inadequada.

Benefícios de mascar chiclete com moderação
Um dos principais benefícios do chiclete é a estimulação da produção de saliva, o que ajuda na digestão e na prevenção de cáries. A saliva neutraliza os ácidos da boca, especialmente após refeições, ajudando na proteção do esmalte dentário.
Além disso, estudos indicam que mascar chiclete pode melhorar o foco e a concentração, especialmente em tarefas de curto prazo. A mastigação constante estimula o fluxo sanguíneo no cérebro, o que pode favorecer o estado de alerta.
Outro ponto positivo é o uso de chicletes sem açúcar como aliados contra o vício em cigarro ou em dietas, ajudando a controlar a ansiedade e o impulso de beliscar entre as refeições.
Os riscos por trás do hábito constante
Apesar dos benefícios, mascar chiclete com frequência pode trazer malefícios ao sistema digestivo e à saúde bucal, principalmente quando o produto contém açúcar. O consumo excessivo de chicletes açucarados contribui para o surgimento de cáries e gengivites.
Além disso, mascar chiclete em excesso pode levar a problemas na articulação temporomandibular (ATM), causando dor na mandíbula, estalos e até dificuldade para mastigar.
Outro ponto de atenção é que, ao engolir ar durante a mastigação, aumenta-se o risco de gases e distensão abdominal — algo comum em quem tem intestino sensível ou síndrome do intestino irritável.
Equilíbrio é a chave
Como em tantos outros hábitos, o segredo está na moderação. Chicletes sem açúcar, consumidos ocasionalmente, podem trazer benefícios pontuais.
Já o uso frequente e sem controle pode afetar tanto os dentes quanto o sistema digestivo. Avaliar a frequência e escolher o tipo certo de produto pode fazer toda a diferença na balança entre o útil e o prejudicial.