O jeito que seus pais te criaram DEFINIU seu futuro – você se encaixa em qual tipo?
A forma como uma criança é criada influencia profundamente seu bem-estar emocional, autoestima e até mesmo sua visão de mundo.
Embora não exista um modelo perfeito de criação, especialistas identificam quatro estilos principais de paternidade que ajudam a compreender os impactos das atitudes dos pais ao longo do desenvolvimento infantil.
Dois deles se destacam por serem os mais comuns e frequentemente confundidos: o autoritário e o democrático.

Criação autoritária: rigidez que pode custar a felicidade
No estilo autoritário, as regras são muitas, rígidas e, em geral, inquestionáveis. Os pais que adotam esse modelo costumam dizer “porque eu mandei” em vez de oferecer explicações ou promover o diálogo.
Exigem obediência incondicional, sem necessariamente considerar as emoções ou opiniões da criança. Esse comportamento pode gerar filhos obedientes e disciplinados, mas frequentemente à custa da autoestima.
Crianças criadas nesse ambiente tendem a internalizar a ideia de que suas opiniões não têm valor. Com o tempo, isso pode se refletir em sentimentos de insegurança, baixa autoconfiança e infelicidade.
Paternidade democrática: equilíbrio entre limites e afeto
Já no modelo democrático, as regras também existem — e são claras —, mas vêm acompanhadas de diálogo e compreensão.
Os pais monitoram o comportamento dos filhos e oferecem feedback constante. Eles mantêm expectativas elevadas, principalmente em relação ao desempenho escolar e à responsabilidade, mas fazem isso com escuta ativa, empatia e apoio emocional.
Esse estilo é considerado o mais saudável para o desenvolvimento infantil. Ele promove o senso de responsabilidade, autonomia e respeito mútuo.
A criança cresce com limites bem definidos, mas também com a segurança de que pode se expressar, errar e aprender com o processo.
A importância do equilíbrio e do afeto na criação
Entender esses estilos não é sobre julgar, mas sim refletir sobre como as escolhas dos pais impactam o futuro emocional dos filhos.
O equilíbrio entre disciplina e carinho, entre autoridade e escuta, pode ser o diferencial entre uma infância reprimida e uma formação saudável, com espaço para crescer emocionalmente forte.