O mistério do número 12: Ele domina sua vida e você NEM PERCEBEU!
Você já parou para pensar por que tantos sistemas do nosso dia a dia envolvem o número 12? São 12 meses no ano, uma dúzia de ovos, 24 horas divididas em dois grupos de 12, e até os mostradores dos relógios seguem esse padrão.
Embora hoje o sistema decimal (de base 10) seja o mais comum — reflexo direto dos nossos dez dedos — o número 12 tem uma importância histórica e prática que atravessa milênios.
Essa presença frequente não é coincidência, mas resultado de escolhas feitas por civilizações antigas que influenciaram até mesmo como medimos o tempo hoje.

A matemática prática dos antigos babilônios
A civilização babilônica, que viveu há mais de 5 mil anos na região da Mesopotâmia, foi uma das primeiras a desenvolver um sistema numérico avançado.
Em vez da base 10, eles adotaram a base 60, extremamente prática porque pode ser dividida de forma exata por vários números, como 2, 3, 4, 5 e 6.
Mas como chegavam ao 60? Os babilônios usavam os dedos de maneira inteligente: com o polegar, contavam até 12 nas falanges dos outros dedos de uma mão; com a outra mão, acompanhavam os grupos de 12 até totalizar 60.
Esse método deu origem à divisão do tempo em 60 segundos por minuto, 60 minutos por hora e ao uso da dúzia como unidade de contagem.
O 12 nos calendários, no tempo e na cultura
O número 12 também tem relação com fenômenos naturais. A lua completa cerca de 12 ciclos cheios por ano, o que ajudou a estruturar o calendário lunar com 12 meses — base para muitos calendários ao longo da história.
Egípcios e babilônios dividiram o dia em 24 horas, 12 para o dia e 12 para a noite, observando o sol e a lua.
A escolha do 12 não foi apenas cultural, mas prática. É um número facilmente divisível, o que facilita a vida em sistemas de medida, comércio e astronomia — e isso o torna útil até hoje.