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iFood revela transformação surpreendente que muda tudo: “adeus entrega”

Em meio a uma rotina cada vez mais acelerada, onde o tempo virou artigo de luxo, uma plataforma que antes só entregava comida agora quer ser parte de cada momento do seu dia. O iFood, líder absoluto no delivery de refeições no Brasil, acaba de dar um passo ousado — e histórico. Mas essa mudança, embora promissora, pode redefinir completamente o futuro da empresa.

Você provavelmente já usou o app para pedir pizza numa sexta à noite, ou um almoço rápido no meio do expediente.

Mas o que poucos esperavam era que, por trás dessa interface familiar, o iFood estivesse se preparando para virar um hub completo de conveniência — e a revelação não veio por acaso.

Com a campanha “iFood é Tudo Pra Mim”, lançada oficialmente nesta semana, a empresa deixa claro: o negócio vai muito além da cozinha.

E quem ainda acha que o app se limita a comida, talvez esteja prestes a ser surpreendido.

Você é um usuário assíduo do iFood? Então precisa saber a respeito de uma mudança que o aplicativo anunciou recentemente e que muita gente ainda nem acredita.
Você é um usuário assíduo do iFood? Então precisa saber a respeito de uma mudança que o aplicativo anunciou recentemente e que muita gente ainda nem acredita – Foto: arquivo nosso.

iFood quer ser muito mais do que delivery de comida

Com mais de 115 milhões de pedidos mensais e presença em 55 milhões de smartphones, o iFood não quer mais ser lembrado apenas como “o aplicativo de comida”. A empresa agora mira alto: transformar-se em um superapp de conveniência, oferecendo de tudo — de compras em supermercados e farmácias até itens para pets e papelarias.

Essa não é uma ideia nova, mas o salto que a plataforma deu nos últimos meses foi significativo. De acordo com Diego Barreto, vice-presidente de estratégia e finanças do iFood, as novas categorias tiveram um aumento de 50% tanto no volume de pedidos quanto na receita.

Mas o dado mais impressionante talvez seja o tíquete médio: pedidos de supermercado são, em média, três vezes mais caros que os de restaurantes.

Ou seja, há dinheiro na mesa — e o iFood está se servindo primeiro.

Veja mais: A frase que pode zerar sua conta bancária em segundos

Concorrência aperta, mas o iFood acelera

Enquanto o Rappi aposta em “taxa zero” e a chinesa Meituan prepara sua entrada agressiva no mercado latino-americano, o iFood mantém uma vantagem crucial: seu nome já virou verbo. Isso pesa.

Tanto que, mesmo expandindo para outros segmentos, a empresa decidiu manter a marca “iFood” intacta — apostando no vínculo emocional e cultural que construiu com os brasileiros.

Outros players, como Gympass e Facebook, já mudaram de nome para refletir novos posicionamentos. Mas o iFood acredita que o valor de marca conquistado em mais de uma década de atuação é mais forte do que qualquer reformulação visual.

Leia mais: Você come isso todo dia e não sabe o risco assustador que corre

Além disso, a plataforma conta com dois trunfos poderosos:

  • Clube iFood, um serviço de assinatura com mais de 12 milhões de membros ativos;
  • Uma base robusta de 360 mil entregadores e 400 mil parceiros comerciais, que garante capilaridade até nas regiões mais afastadas.

Mas o crescimento também vem com riscos. Quanto mais serviços o app acumula, maior o desafio logístico, operacional e de reputação. Afinal, quem entrega remédio e fralda não pode errar no prazo.

Meta ambiciosa: 40% da receita fora do food até 2028

Atualmente, categorias além da alimentação representam 15% do faturamento da empresa. A meta é triplicar esse número em três anos. Parece ousado, mas o iFood já mostrou que sabe crescer em terreno competitivo — basta lembrar da queda do UberEats, da Glovo e da instabilidade do 99Food, que já entrou e saiu do jogo.

Se alcançar essa marca, o iFood deixará de ser apenas um player do setor de delivery e passará a disputar espaço com grandes marketplaces e aplicativos de conveniência.

Isso o posiciona mais próximo de um Mercado Livre, um Amazon, ou até mesmo de apps bancários e de mobilidade urbana.

No fundo, o que está em jogo não é apenas a expansão de categorias. É a disputa por espaço e tempo no seu celular, e no seu cotidiano.

O iFood quer estar lá quando você pedir pizza, mas também quando precisar de um antitérmico para o filho, ração para o cachorro, ou shampoo para o fim de semana.

A pergunta que fica: será que o consumidor vai aceitar?

A aposta é alta, mas ainda não se sabe se o brasileiro está pronto para usar o iFood como supermercado, farmácia, papelaria e pet shop ao mesmo tempo. A confiança já existe — mas a mudança de hábito exige mais do que bons comerciais.

Com os vídeos da nova campanha sendo exibidos em TV aberta, streaming e redes sociais, o iFood prepara o terreno para um novo ciclo.

Mas, se o consumidor não embarcar nessa jornada, a plataforma pode acabar sendo vítima do seu próprio sucesso.

Por enquanto, tudo indica que o jogo está apenas começando. E o iFood — que já dominou os restaurantes — agora quer conquistar o resto da sua vida.

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