Dono de cafeteria revela segredo para economizar nas compras do café
Com a alta nos preços dos alimentos, até o café — uma das bebidas mais tradicionais do Brasil — se tornou um item que pesa no bolso.
O valor do pó de café disparou nas prateleiras dos supermercados, refletindo um cenário global de encarecimento dos produtos básicos. Fatores climáticos extremos, somados à valorização do dólar e à alta demanda internacional, contribuíram para esse aumento expressivo.
Diante disso, quem consome café todos os dias tem buscado alternativas para manter o hábito sem comprometer o orçamento.
E uma das estratégias mais criativas veio diretamente das cafeterias: reaproveitar o que sobra de maneira inteligente.

Como reaproveitar café e transformar em bebida gelada deliciosa
A dica é simples, mas eficiente: não jogue fora o café que sobrou da garrafa. Espere esfriar, coloque o líquido em forminhas de gelo e leve ao congelador.
Depois, esses cubos podem ser usados como base para preparar uma bebida gelada e cremosa, ideal para os dias quentes.
Basta bater os cubos de café no liquidificador com leite gelado. Para quem quiser um toque especial, vale adicionar creme de leite ou chocolate em pó, criando uma versão caseira das bebidas vendidas em cafeterias.
Além de saborosa, essa receita ajuda a evitar desperdícios e reduz o consumo de bebidas industrializadas.
Essa prática, já comum em estabelecimentos especializados que precisam controlar custos, começa a ganhar espaço nas casas brasileiras como forma de driblar a inflação de maneira criativa e prática.
Entenda por que o café ficou tão caro nos últimos meses
De acordo com especialistas e dados do governo, secas, enchentes e desequilíbrios climáticos afetaram diretamente as lavouras brasileiras e de países exportadores.
Com isso, a oferta de café caiu e os preços subiram. Outro fator que contribuiu foi a valorização do dólar, que levou muitos produtores a priorizarem as exportações em vez do mercado interno.
A boa notícia é que há sinais de alívio no horizonte. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, declarou que as medidas adotadas pelo governo, somadas à chegada da nova safra, devem começar a reduzir os preços dos alimentos até junho de 2025.